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A mostrar mensagens de novembro, 2018

O bronze da minha pele

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O bronze da minha pele  Sou da pele que suja a pureza dos teus poros Como se a tintura da minha negritude Borrace os panos que te envolvem E roubasse a tua virtude Sou o que despresas e pisas Acusado de incompetência Para que no fim do dia Eu te chame de patrão Sou a negra dos teus nervos E mãe dos teus servos Porque só assim os meus filhos te podem servir Enquanto não lhes ensinas como subir Sou a negritude do teus lábios Que cospem a feiura do teu coração Sou negra de chão É lama da minha terra que esculpiu o meu coração O bronze da minha pele É herança do berço de mãe África Que nunca irá se apagar! Texto: Laércia Rodrigues Raposo  Fotografia : Carlos Manhique

A mente e a fome

Já reparou como a sua mente se comporta quando se aproxima a hora regular de você se alimentar? Ela começa a recusar aos poucos tudo o que não tenha a ver com você se alimentar, porque não é isso que deve acontecer e quando você está na sua hora de se alimentar, ela automaticamente demonstra fraqueza e bloqueio para realizar ou dar qualquer auxílio ao seu corpo para realizar qualquer atividade diferente de se alimentar e só aceita plenamente fazer o que está programado para fazer naquele momento que é você se alimentar. Assim deve ser ela em todos os momentos da tua vida, bloquear tudo o que lhe remete ao que ela não está programada para fazer naquele momento regularmente, sempre que vires o carro dos teus sonhos e lhe vier o pensamento de não alcance a sua mente deve estar treinada o suficiente para rebater esses pensamentos, eles são negativos e só retardam o alcance do que você está se preparando para receber. Assim deve funcionar a sua mente quando lhe vierem pensamentos que div

O pouco de sal que me restou

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O pouco de sal que me restou Volto para buscar o pouco de sal que me restou Neste meu pote de barro que o lume cozinhou Com o tempero do meu pranto Que cai do meu rosto e leva o meu encanto O silêncio da minha garganta Cantarola o mais bonito cântico de amor Que ouvira os meu ouvidos à dispôr O desafinar da sua voz canta Canta bem alto a dor Canta bem alto o silêncio da minha garganta O calor da minha voz arrefece A cada passo que o destino intrestece Com o seu desfecho prematuro Que o esforço não reconhece Vomitam os meus olhos, toda a impureza que um dia inalou Na destreza dos meus sonhos que o destino apagou Volto para buscar o pouco de sal que me restou Neste meu pote de barro que o lume cozinhou Com o tempero do meu pranto Que cai do meu rosto e leva o meu encanto! Laércia Rodrigues Raposo