O pouco de sal que me restou
O pouco de sal que me restou
Volto para buscar o pouco de sal que me restou
Neste meu pote de barro que o lume cozinhou
Com o tempero do meu pranto
Que cai do meu rosto e leva o meu encanto
Neste meu pote de barro que o lume cozinhou
Com o tempero do meu pranto
Que cai do meu rosto e leva o meu encanto
O silêncio da minha garganta
Cantarola o mais bonito cântico de amor
Que ouvira os meu ouvidos à dispôr
O desafinar da sua voz canta
Canta bem alto a dor
Canta bem alto o silêncio da minha garganta
O calor da minha voz arrefece
A cada passo que o destino intrestece
Com o seu desfecho prematuro
Que o esforço não reconhece
Vomitam os meus olhos, toda a impureza que um dia inalou
Na destreza dos meus sonhos que o destino apagou
Volto para buscar o pouco de sal que me restou
Neste meu pote de barro que o lume cozinhou
Com o tempero do meu pranto
Que cai do meu rosto e leva o meu encanto!
Laércia Rodrigues Raposo
Muito bom Lally... Quero mais
ResponderEliminarSuper bom
ResponderEliminar